Social Learning: aplique na sua UC com essas 5 dicas e seja um expert no assunto
Nos tempos atuais, a aprendizagem online é um alicerce para as grandes empresas. Chegamos a essa realidade pois, gradativamente, temos que responder a novas demandas e necessidades do mercado. Isso exige das empresas agilidade e flexibilidade para se manterem vivas e, consequentemente, mais treinamento e desenvolvimento das equipes. Para acompanhar esse ritmo, o modelo de ensino a distância chegou para ajudar a impulsionar os programas de capacitação profissional, com eficiência e produtividade! Se você quer descobrir como incrementar o seu sistema de ensino para estar em seu máximo, está buscando pelo Social Learning.
O Social Learning conseguiu ampliar e melhorar o nível de desenvolvimento dos colaboradores e, com isso, ajudar na geração de valor e resultados para os negócios! Neste post, vamos mostrar como isso ocorreu e te dar 5 dicas para aplicar o Social Learning na sua Universidade Corporativa.
O que é Social Learning?
O Social Learning defende a aprendizagem através do compartilhamento de experiências e conhecimento entre uma rede de contatos. Além de ser um método de aprendizado em rede, mesmo sendo um modelo mais informal, pode ser usado na educação corporativa como um treinamento de equipe sob medida. Por meio de interações entre os colaboradores.
Existem muitas teorias que foram propostas ao longo dos anos para ajudar a explicar como as pessoas aprendem. O Social Learning advém do estudo de uma dessas teorias: a teoria da aprendizagem social. Essa teoria indica que o processo de aprendizagem está vinculado aos comportamentos sociais de uma pessoa. Veja o esquema abaixo:
Por meio de estudos sobre a teoria da aprendizagem social, foi possível observar que as pessoas são levadas a imitar as outras, e que esse impulso é reforçado por meio de interações sociais. Ou seja, dentro do processo de aprendizado, novos comportamentos são adquiridos pela observação e imitação de outros.
Pensando na Universidade Corporativa, o Social Learning funciona como uma rede de pessoas e materiais online, que podem ser compartilhados e colocados em prática. Deste modo, defende o registro de tudo que foi apresentado ou dialogado dentro da Universidade Corporativa, a fim de possibilitar que os colaboradores consultem os materiais a qualquer momento.
Além disso, possibilita a postagem e compartilhamento de conteúdo em ambientes colaborativos, como por exemplo: artigos, livros, vídeos, etc. O ambiente colaborativo também pode ser controlado como uma plataforma de LMS ou nas redes sociais, para engajar opiniões diversas e incentivar certificações e cursos online na busca de aperfeiçoamento. Podemos dizer que toda essa dinâmica é a socialização no aprendizado! Já que a base do Social Learning é a troca e colaboração. Para complementar o entendimento, conheça a trajetória do e-learning.
A evolução do e-learning
O e-learning, ou ensino eletrônico, é um modelo de ensino não presencial assentado no ambiente online. Este modelo de ensino aproveita as capacidades da Internet para a comunicação e distribuição de conteúdo.
Como um modelo de ensino, o E-learning promoveu uma revolução no aprendizado, visto que dispõe o poder de estudar a partir de qualquer lugar e a qualquer hora, seja em casa ou no trabalho. Neste sentido, disponibiliza em apenas alguns toques o acesso a todo tipo de conteúdo, nos mais diversos idiomas.
Foi assim que o e-learning quebrou fronteiras! Além das salas de aula tradicionais, agora também possuímos as salas de aula virtuais, que desenvolvem o ensino com cursos online, workshops e multimídia. E o melhor: esse modelo de ensino beneficia os colaboradores tanto no ambiente acadêmico, quanto no ambiente corporativo.
Neste, as organizações podem oferecer uma nova dinâmica para os programas de desenvolvimento com a oferta de conteúdos curtos e diretos, que podem ser consumidos de forma just-in-time, ou seja, no momento em que ele precisa. Além disso, ainda é possível ofertar trilhas com conteúdos que permitem ao colaborador desenvolver novas habilidades de acordo com seu interesse, disponibilidade e estilo de aprendizagem.
Mesmo com os benefícios que este novo modelo de ensino propõe, observou-se que ainda poderia ter algo que o tornasse mais efetivo e, principalmente, que aumentasse a sua credibilidade: o compartilhamento e interação entre as pessoas.
Tendo em vista que boa parte do que aprendemos no ambiente de trabalho ocorre por meio da interação com outras pessoas. O incentivo pelo compartilhamento de ideias e a conversa, ou o que chamamos de Social Learning, se torna a peça complementar para agregar credibilidade e efetividade aos treinamentos on-line ou a distância.
Outra coisa que elevará o desenvolvimento das competências a outro patamar, é ter esta plataforma que facilita a socialização do conhecimento. Isso sem que o controle do desenvolvimento das equipes ou os resultados do programa T&D sejam perdidos, enquanto os colaboradores passam a aprender e assimilar mais facilmente ao conversar com seus colegas sobre o que lhes foi ensinado. Isso passa a fazer parte da cultura da organização, o que reduz riscos de preda de conhecimento e, certamente, trará mais agilidade e flexibilidade para as organizações.
O conceito de Social Learning parece mais fácil agora, certo? Abaixo, entenda para que serve e seus benefícios.
Para que serve o social learning? Conheça os benefícios
Treinamento de equipe sob medida
Usar o Social Learning nos diversos contextos de T&D (treinamento e desenvolvimento) aprimora a experiência construída na realização de um treinamento de equipe sob medida. Justamente porque este método permite a discussão de conteúdos e suas aplicações em diferentes meios. Uma ótima maneira de usar a troca de conhecimentos nesse sentido é, por exemplo: a partir de uma vídeo aula, montar simulações para avaliar as possibilidades de pôr em prática um projeto.
Além disso, o Social Learning disponibiliza uma visão melhor das competências de cada pessoa da equipe. Há pouco tempo, empresas consideravam apenas o currículo dos colaboradores, mas hoje sabemos que identificar outras habilidades dos profissionais é importante. Este método também permite entender como os colaboradores trabalham em grupo, exercem suas práticas sociais e como reagem a opiniões contrárias etc.
Essa versatilidade das interações no Social Learning dá espaço para perguntas abertas. Assim, sai do padrão de avaliações ou questionários e passa para o exercício de treinamento além do virtual, de modo a alcançar uma proposta mais factual.
Interação e autonomia nas equipes
O Social Learning é um método que promove o aprendizado como um processo no qual o próprio conhecimento é o fator que multiplica o ensino adiante. Desta forma, os colaboradores usam o que já sabem para interagir e criar novas experiências de T&D.
Nesse sentido, há também incentivo para que os colaboradores tenham percepção de habilidades sob uma ótica diferenciada! Isso ocorre por meio da proposta a assumir um posto semelhante ao de outra pessoa, com o objetivo de maximizar a percepção das habilidades sob uma ótica diferente, gerar mais engajamento por parte da equipe e ajudá-los a desenvolver outras dinâmicas de interação entre si.
Todo esse incentivo a discussões e interações de diferentes conteúdos gera exposição de novos pontos de vista. Desta forma, o aprendizado ocorre com a aplicação de nossa própria experiência ao que aprendemos a partir dos relatos dos colegas. Isso traz novas perspectivas de uma determinada situação e, certamente, ajuda os colaboradores a encontrarem outras formas de fazer seu trabalho ou ajudar seus pares. Assim, o treinamento se faz sob medida de fato e todos entendem melhor como agir em situações reais de trabalho.
Para um exemplo prático, imagine a elaboração de um treinamento de liderança que expõe um case de um profissional com dificuldade para alinhar as peças de design com a estratégia da empresa. A partir deste problema, os colaboradores montam um plano de ação para o colaborador com base no conteúdo que eles viram antes. Concluídas as estratégias, cada colaborador corrige os trabalhos de outros colegas a partir de uma grade de correção.
No final do processo, o conteúdo é revisto pelos colegas e pelo responsável. Isso amplia ainda mais as possibilidades de interação, deixa todos cientes dos insights uns dos outros, permite a aproximação de novas habilidades e abordagens e aumenta a taxa de retenção.
Facilita o processo de tomada de decisão
Como já mencionamos anteriormente, o aprendizado por meio da observação e posterior assimilação é parte constante da realidade do ser humano. Até mesmo quando crianças aprendem palavras e gestos vendo o que os adultos fazem.
No treinamento de equipe sob medida, os colaboradores absorvem os comportamentos de seus colegas e as consequências deles quando descobrem o que envolve a prática. O que mais se beneficia disso é o processo de tomada de decisão, que abrange o que fazer em possíveis situações do expediente. Desta forma levamos em consideração o que foi visto anteriormente como base para as próximas ações.
Para complementar, veja abaixo alguns fatos do Social Learning (aprendizagem social):
Como aplicar o Social Learning na Universidade Corporativa
1. Aprendizagem contínua e colaborativa
Antes de mais nada, é preciso estar claro que a utilização da aprendizagem social deve ser contínua e colaborativa para funcionar. O que você precisa para tornar isso uma realidade é criar comunidades nas mídias, fóruns, grupos de interesse ou sistemas de coaching dentro do seu negócio. Tudo que incentive o método!
2. Disponibilização do conteúdo
O social learning busca que o ensino se desprenda dos métodos de aprendizagem tradicionais, como cursos de conteúdo pré-estabelecidos. Fazendo as coisas do jeito que o Social Learning defende, você precisa incentivar as pessoas a encontrarem os conteúdos para haver dinâmica. Assim, facilita a disposição do compartilhamento de conhecimento e troca de experiências entre os colaboradores. O que torna a rede de contatos e conhecimento uma realidade.
Usar este método para busca de conteúdo e compartilhamento é justamente o objetivo da aprendizagem social. Mais do que padrões engessados, o foco é a dinâmica e a rede de conhecimento entre as pessoas.
3. Troca de informações entre os colaboradores
As organizações dispõe conteúdo focado na missão da empresa. Mas você também pode usar esse recurso para disponibilizar conteúdos mais específicos sobre assuntos técnicos para os colaboradores. Com isso, há uma troca de informação ágil e de fácil acesso entre os colaboradores.
Nessa dinâmica, você percebe que começa a criar um novo conceito de equipe, muito mais participativa, disposta e engajada com a soluções de problemas ou busca de oportunidade de melhoria para o seu dia a dia. A colaboração das experiências, cria um ambiente de empatia e ajuda mútua.
4. Gamificação
A gamificação vai ajudar a sua estratégia de aprendizagem! Utilize mecânicas de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o aprendizado de pessoas em situações reais. Esse recurso pode ser essencial para o engajamento das equipes em sua empresa, já que possibilita os colaboradores trocarem experiências, interagirem mais, serem mais ativos e criarem rankings motivadores entre si. Essas ações impulsionam que as habilidades e aprendizagem estejam sempre em contínuo crescimento, o que possibilita a aplicação no trabalho.
5. Ferramentas online para gestão da aprendizagem
Utilize plataformas LMS para te auxiliar na gestão da aprendizagem. Elas dão suporte à aprendizagem, melhoram o desempenho dos colaboradores, ajudam na aplicação dos conteúdos e dão suporte na avaliação de performance deles em sua empresa.
Gostou de tudo o que você pode incrementar na sua universidade corporativa? É certo que o Social Learning vai revolucionar o desenvolvimento dos colaboradores! Pois pode garantir a vontade dos profissionais de participarem dos treinamentos do início ao fim. Porém, especialmente para o treinamento EAD, lidar com a distância física traz vários desafios que dificultam o aprendizado. Pensando nisso, trouxemos mais um material essencial para se ter em mãos. Não perca a oportunidade de evitar as barreiras do treinamento EAD, conheça o guia de bolso que vai garantir uma boa experiência para o colaborador.
Consultora em ERP pela UDESC e pós-graduada em Engenharia de Software pela PUC, possui os títulos de PMP (Project Management Professional) pelo PMI e CBPP pela ABPMP. Com mais de 25 anos de experiência em gestão de projetos, é uma grande entusiasta da tecnologia e acredita na inovação como facilitadora dos processos de desenvolvimento de pessoas.